Sobre nós - About us
Espaço da familia Rivas desde 1960, sofreu várias alterações, desde Bar, restaurante, salão de jogos com os tradicionais matraquilhos, flipers e jogos de video.
Em 1986 o filho mais novo José Carlos Fernandez tomou conta do negócio, mas sempre acompanhado pelos pais.
Em 1996 com a sua mulher Paula Bettencourt Fernandez, resolveram regressar à origem do estabelecimento de 1920, reaproveitando o nome que o espaço já detinha. Era para ser um Bar, mas a Mãe incentivou que se fizesse um restaurante de comida tradicional Portuguesa.
Assim é até à presente data.
A Rivas family space since 1960, it has undergone several changes, from a bar, restaurant, and game room with traditional table football, pinball machines, and video games.
In 1986, the youngest son, José Carlos Fernandez, took over the business, always accompanied by his parents.
In 1996, with his wife, Paula Bettencourt Fernandez, they decided to return to the original 1920s establishment, reusing the name the space already held. It was originally intended to be a bar, but his mother encouraged them to create a restaurant serving traditional Portuguese cuisine. This remains the case to this day.

Bem-vindo aos Capotes Brancos, o restaurante que traz o melhor da gastronomia portuguesa para a sua mesa. Localizado no Bairro Alto, somos especializados em petiscos e comida típica portuguesa, com um toque de modernidade. Venha provar os nossos deliciosos pratos e deixe-se encantar pela nossa decoração acolhedora e ambiente descontraído. Esperamos por si nos Capotes Brancos!
Em 1750 quando o Marquês de Pombal se tornou Primeiro Ministro de D. José encontrou a economia, a administração central, a justiça e até o exército de rastos, pois pela Europa estava em ascensão o Absolutismo fazendo-se crer que o poder vinha directamente de Deus para o Rei, senso assim o Rei possuía o poder total e absoluto do país. Mas D. José queria imitar o Rei de França, Luís XIV, fazendo grandes construções, tais como, o Aqueduto das Águas Livres, o Palácio Real de Mafra, entre outras e organizando grandes festas com a sua corte. Entretanto, em Inglaterra, alguns fidalgos e mercadores iam enriquecendo com o ouro vindo do Brasil e também com as mercadorias das nossas colónias (Angola, Índia, etc.), que o Rei usava para pagar as suas despesas em cereais e tecidos importados.
O Marquês tomou uma série de medidas para valorizar a produção nacional, libertando o país da dependência de Inglaterra, proibiu a cultura do Vinho do Porto em terras próprias para cereais, subsidiou a criação de fábricas de vidros, louças, fundou a primeira refinação de açúcar, reorganizou a real fábrica da seda, dando um grande contributo para o arranque da indústria portuguesa e reformou a educação criando novos métodos de ensino.
Em 1759 recebeu o título de Conde de Oeiras, pelo seu empenho no terramoto de 1755 e em 1769 recebeu o título de Marquês de Pombal. Todos estes méritos valeram ao Marquês muitos inimigos, como o D. Francisco, irmão de D. João V.
O Rei não deu ouvidos às queixas, dando mais poder ao ministro e assim criou ódio entre as várias pessoas da corte. A Nobreza decide tomar precauções e planeou matar o rei e assim poder destituir o ministro, a vingança toma forma e são os Távoras, os Duques de Aveiro e alguns Jesuítas que tentam matar D. José, mas em vão. Assim que o Rei se apercebe do que se passa dá autorização ao ministro para criar uma guarda pessoal.
O Marquês recrutou os melhores soldados, do nosso fraco exército, alguns nobres de confiança que seriam uns óptimos espadachins para sua guarda pessoal, que viria a chamar-se "Capotes Brancos", por o seu capote ser branco de um dos lados. Estava assim criada a primeira polícia política do nosso país. O Marquês após ter a sua guarda pessoal mandou torturar e matar todos os que tinham atentado contra a vida do Rei.
Os Capotes Brancos tinham como local de encontro as ruas do nosso Bairro. Os seus inimigos número um eram os Capotes Negros, chefiados por D. Francisco, irmão do falecido D. João V, que tinham como sede uma adega carvoaria situada na Rua da Vinha.
Existem inúmeras histórias sobre os Capotes, esses ex-libris do Bairro Alto. Os Capotes tinham fama de ser grandes galãs e quando iam para os seus encontros amorosos eram provocados pelos fidalgos de D. Francisco ou apenas por brigões a seu mando, tentando fazer má fama sobre o Marquês aos olhos do rei.
Mas como sempre é a valentia, a esperteza e a destreza que vence, quando a "rusga da formosa" vinha para endireitar o Bairro Alto, os Capotes Brancos viravam o capote para o lado negro e a confusão instalava-se não se sabendo quem era quem.
Os "Capotes Negros" e os brigões acabavam por bater na polícia pensando ser os "Capotes Brancos". Estes iam presos e os "Capotes Brancos" afastavam-se para evitar problemas ao Marquês. Estes nossos heróis sofreram muitas emboscadas, muitas provocações e até o povo os detestava, apenas pelas várias intrigas a seu respeito, até os alcunharam de "formigas brancas", pela rapidez com que apareciam e desapareciam.
In 1750, the Marquês de Pombal (Marquees of Pombal) became Prime Minister of D. José, founding the economy, the central management, the justice and even the army of poorer quality, for the reason that in Europe the Absolutism was in ascension, becoming to believe that the king's power came from God, therefore the king owned country's total and absolute power. But D. José wanted to imitate the king of France, Luis XIV, making big constructions such as the Águas Livres Aqueduct, Mafra's Royal Palace, between others and organizing enormous parties with his royal Corte. Meanwhile in England, some nobles and merchants were getting wealthier with the gold that came from Brazil and also with the goods from the colonies (Angola, India, etc), that the king used it to pay his expenditures in cereals and imported fabrics.
The Marquees took several measures to value national production, freedom the country of England's dependence, forbidding the sow of Porto's wine in proper lands to produce cereals, subsidized the creation of glass factories, wares, established the first sugar refinery, reorganized the royal silk factory, giving a huge contribute for the pulling out of the Portuguese industry and remodelled the education creating new education methods.
In 1759 he received the title of Conde de Oeiras (Oeiras Cound), for his persistence in the earthquake of 1755 and in 1769 he received the title of Marquês de Pombal. All this merits earn him a lot of enemies, such as D. Francisco, D. João V's brother. The king did not bind to the complaints, giving more power to the minister, thus created hatred among several people of the court.
The nobles decided to take precautions and planned to kill the king in order to dismiss the minister, the vengeance takes shape and are the Távoras, the Dukes of Aveiro and some Jesuits, whom try to kill D. José, but in vain. As soon as the king realises of what it's going on gives permission to the minister to form a personal guard.
The Marquees enlisted the best ones welded, of our weak army, some excellent noblemen reliable who would be skilled swordsmen for its bodyguard, that would come to call itself "capotes brancos" (English translation: white cloaks), for its cloak to be white of one of the sides. Thus was the first political policy of our country. The Marquis, after having his bodyguard, ordered to torture and to kill all the ones that had attempted against the life of the king.
The White Cloaks had as local of meeting the streets of our neighbourhood. Its enemies number one were the Black Cloaks, commanded for D. Francisco, brother of deceased D. João V, that had as headquarters a cellar situated coal bunker in Rua da Vinha.
Innumerable histories exist on the Cloaks, these "Bairro Alto" ex-libris. The Cloaks had fame of to be great gallants and when they went for its loving meeting were provoked by the nobles of quarrelsome D. Francisco or only by its control, trying to make harm fame on the Marquee to the eyes of the king.
But as always, it is the bravery ness, the cleverness and the dexterity that it wins, when "rusga da formosa" came to straighten the "Bairro Alto", Capotes Brancos turned the cloak for the black side and the confusion was installed, not knowing who was who.
The "Capotes Negros" (Black Cloaks) and the quarrelsome ones finished for beating in the policy thinking to be the "White Cloaks". These went imprisoned and the "Capotes Brancos" were moved away to prevent problems to the Marquês. These heroes had suffered many ambushes, many provocations and until the people detested them, only for the several you intrigue its respect, until nickname them of "white ants", for the rapidity with that they appeared and they disappeared.